Com a expansão dos smartphones no mundo, rapidamente surgiram regras para esta área e as próprias marcas têm uma preocupação muito grande. Para se perceber “os limites”, existe a Taxa de Absorção Específica (SAR em inglês Specific Absorption Rate), que representa a taxa de energia eletromagnética emitida por aparelhos de comunicação sem fio, como celulares e tablets, que o tecido biológico do corpo humano absorve. Mas, mesmo assim, há muitos smartphones acima dos valores que se considera seguro.
Uma das empresas de certificação da SAR é a alemã Blue Angel, que indica que a taxa de radiação eletromagnética dos smartphones deve ser inferior a 0,60 watts por quilograma para que seja seguro. No entanto, é considerado fora dos limites ultrapassar os 2 watts por quilograma, para evitar efeitos de saúde adversos. Ora, felizmente, não existe, atualmente, nenhum smartphone que ultrapasse este valor máximo. Mas não estão muito longe…
A Statista divulgou a lista dos smartphones com a Taxa de Absorção Específica mais elevada, segundo a Agência federal alemã para a proteção da radiação (Bundesamt für Strahlenschutz). E os resultados não podiam ser mais surpreendentes, havendo smartphones de grande sucesso, como os Pixel 3 e Pixel 3a da Google. No entanto o grande “destaque” é do Motorola Edge, que regista 1,79 watts por quilograma, o que é um valor muito perto do limite legal, relembrando que os 2 watts é o valor qu enão pode ser ultrapassado, segundo as regras da União Europeia.
Nesta lista-se segue-se o ZTE Axon 11 5G e o OnePlus 6T, que já se situam bem longe do modelo da Motorola, mas mesmo assim com valores considerados elevados, 1.59 e 1.55 watts. No entanto ao olharmos a lista em baixo, verificamos que, no geral, a maioria dos smartphones são equipamentos mais antigos, no entanto, há smartphones bem recentes, sendo que dois dos modelos já contam a mais recente tecnologia que começou a expandir-se durante o ano passado, o 5G.
Felizmente, tal como indicativo pelas regras europeias, o valor que é considerado de risco é a partir dos 2 watts por quilograma o que, como seria de esperar, já nenhum smartphone ultrapassa esses valores. Mas independentemente disso, e considerando que a Blue Angel apenas certifica smartphones com valores inferiores a 0,6 watts, é uma clara chamada de atenção de que, muito provavelmente, passamos demasiado tempo com o smartphones e outros produtos eletrônicos.