A Ucrânia foi alvo de um ciberataque “massivo”, tendo visto sites de vários departamentos governamentais, incluindo o site do Ministério das Relações Exteriores mas também da defesa, educação e das embaixadas nos Estados Unidos, Reino Unido e Suécia. Um site de serviços governamentais que reúnem dados de vacinação e certificados também foi afectado.
Segundo é avançado pelo site de notícias Reuters, antes deste ataca foi escrita uma mensagem em três idiomas – russo, ucraniano e polaco – onde os responsáveis pelo ataque referem que os dados da população da ucrania teria sido transferido para a rede pública. “Todos os dados no computador foram destruídos e é impossível restaura-los”
As autoridades anunciaram que ainda é muito cedo para tirar conclusões, mas apontaram que o ataque ocorreu depois que das negociações de segurança entre Moscovo e os Estados Unidos e que poderá ser de origem russa. Entretanto, o governo russo já se encontra a fazer investigar este ciberataque. Ainda não foi feito qualquer comentário oficial pelo ministério dos negócios estrangeiros da Rússia sobre este assunto.
“Infelizmente, já esperávamos que isto pudesse acontecer. Evidentemente, não podemos apontar o dedo a ninguém, pois não temos provas, mas podemos imaginar” quem está por detrás do ciberataque, anunciou Josep Borrell, quando se preparava para entrar na reunião informal de ministros dos Negócios Estrangeiros dos países da União Europeia.
Entretanto o assunto já está a ser tratado: “Vou pedir aos Estados-membros que, mesmo não sendo a Ucrânia membro da UE e não participe no projeto da Cooperação Estruturada Permanente, possamos mobilizar os recursos de que dispomos para enfrentar este tipo de ataque. Assim, mobilizaremos todos os recursos para ajudar a Ucrânia a enfrentar este ciberataque”, disse o representante comunitário.
Como medida preventiva, assim que foi notado o ciberataque, todos os sites do governo foram suspensos. Contudo, aos poucos vão voltando a estar disponíveis.
