O procedimento, chamado Aedes do Bem, é realizado pela empresa Oxitec. É instalada uma cápsula contendo ovos do Aedes aegypti modificados em laboratório para não produzir fêmeas, deixando apenas os machos. Depois de 10 dias, os ovos eclodem, liberando os espécimes na natureza.
A tecnologia já foi testada em Indaiatuba, em São Paulo. A empresa responsável afirma que a quantidade de mosquitos da dengue na cidade caiu em 96% desde o início do projeto.
Além disso, a iniciativa é sustentável, pois a caixa não faz uso de nenhum inseticida químico ou outros produtos tóxicos. Assim, não há riscos para a saúde de seres humanos e nem de outros animais.
Os mosquitos geneticamente modificados são todos machos, que não picam e transmitem doenças. Até o momento, dez caixas contendo os espécimes foram instaladas na área do hospital da Santa Casa. A tecnologia já foi aplicada em outras regiões de forma efetiva, causando até 96% de redução no número de casos. Confira abaixo mais informações.